A paixão acaba, mas isto não é o fim do seu relacionamento. O que mantém um relacionamento é o amor, algo que vai muito além do sentimento passageiro do casal apaixonado. Neste texto queremos te ajudar a entender e praticar o amor que sobrevive até mesmo quando a paixão diminui.

 

O nascimento do casamento por paixão

 

Historicamente, a humanidade só começa a falar em “paixão” no século XIX, com o romantismo. Antes disso, ela praticamente não acreditava em sentimento, em que duas pessoas trocam olhares, se apaixonam e vivenciam o céu na terra.

Os casamentos eram arranjados pelos pais. Assim, o jovem recém-casado tinha a responsabilidade de aprender a amar e honrar o cônjuge. O amor precisava ser aprendido e construído ao longo dos anos. Eles podiam se apaixonar ao longo do relacionamento, mas não antes.

 

Como surge a paixão?

Quando você está apaixonado tudo é intenso e profundo. Você nutre um grande interesse e excesso de entusiasmo pelo outro, esse é o tipo de amor que os gregos chamavam de Eros. Essa paixão mexe em seu sistema nervoso, na percepção de cheiros e gostos, nas vontades. Parece que você está vivendo no céu e que tudo o que a pessoa amada faz é perfeito. Como já falamos, este sentimento é muito rápido, é passageiro. E, quando passa, o objeto do entusiasmo deixa de ser perfeito e pode até passar a ser odiado.

A paixão é comparada a uma corrida de 100 metros: rápida, intensa e envolvente, mas passageira. Ela pode durar de alguns meses a, no máximo, três anos. Em média, um casal fica apaixonado por dois anos. Depois, este sentimento diminui.

 

Quando a paixão esfria o amor se acaba?

Muitos relacionamentos acabam terminando quando a paixão diminui. A desculpa é de que “o amor acabou”. Na verdade, o que acabou não foi o amor, mas a paixão.

Talvez você diga que este é exatamente o problema do seu casamento. Falta paixão e química no dia a dia do casal. Agora, então, é a hora de transformar a paixão em amor verdadeiro. Sem este amor, será difícil alcançar os sonhos e objetivos comuns.

 

 

Se não é a paixão, então o que sustenta um relacionamento?

O teólogo Dietrich Bonhoeffer, durante a pregação em um casamento, disse aos noivos: “A partir de agora não é mais o amor que sustenta o seu casamento, mas o casamento é que sustenta o seu amor“. Bonhoeffer entende o amor como paixão e o casamento como amor.

Ele quis deixar claro que o casamento é muito mais do que somente um sentimento, que definimos como a paixão passageira. O casamento é um compromisso, é uma decisão pública e pessoal perante Deus de amar e de respeitar na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza por todos os dias que viverem, até que a morte os separe.

 

O amor é bem diferente da paixão

O amor é uma maratona de 42k. Exige treino, determinação e resistência. Entretanto, é recompensadora. Na raiz da sua palavra, o amor depende mais da razão e da decisão do que do sentimento. Veja o gráfico a seguir para entender melhor:

Paixão = Sentimentos =  Decisões =  Ações

Amor = Decisões =  Ações =  Sentimentos

 

O que a Bíblia ensina sobre amor

O amor do qual falamos é aquele que Deus tem pela humanidade e que Jesus demonstrou na cruz. Ele diz: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice; entretanto, não seja feita a minha vontade, mas o que Tu desejas” (Lucas 22: 42). Jesus, ao dizer tais palavras, não está apaixonado pela humanidade.

Ele não é masoquista a ponto de ter vontade de morrer na cruz. Ele até pede ao Pai para livrá-lo disso. No entanto, por amor, decide não fazer a sua própria vontade. O amor é o que leva Jesus a tomar decisões. Os sentimentos não o norteiam quanto ao que vai fazer pela humanidade.

 

Decida amar agora

Decida amar o seu cônjuge agora, mesmo que você não sinta nada no momento. A decisão de amar como Jesus amou vai desencadear algum sentimento em você.

Faça pequenos gestos para demonstrar esse amor. Vista-se bem, seja gentil, prepare uma refeição, faça uma surpresa ou um passeio. Seja criativo. Decida amar o seu parceiro com pequenas decisões diárias. Certamente o sentimento crescerá novamente entre vocês. Mas, sem a decisão, não haverá amor verdadeiro.

O amor é uma decisão que antecede o sentimento. Ao mesmo tempo, é uma ação que gera novos sentimentos. Por isso, casais que já estiveram apaixonados podem e devem se apaixonar de novo. Todos os casais, por mais infelizes que estejam, já estiveram apaixonados. Você se lembra daquele sentimento que fazia borbulhar sua barriga e mudava todos os seus pensamentos, sua rotina e seu sistema hormonal?

 

Dicas valiosas para por o amor em prática

Procure voltar àquele ponto no qual vocês já estiveram uma vez, quando tomavam boas decisões baseados no amor racional, tais como escutar mais, falar menos, conversar com profundidade, admirar as qualidades do outro e olhar nos olhos.

Aliás, quando foi a última vez que você olhou profundamente nos olhos do seu cônjuge?

O psicólogo Arthur Aron fez um experimento no qual pessoas tinham a tarefa de sentar frente a frente com um desconhecido do sexo oposto e olhar fixamente em seus olhos, enquanto respondiam a 36 perguntas pessoais.

O resultado da pesquisa foi sensacional. As pessoas que participaram do teste começaram a considerar a outra pessoa mais atrativa, sexy e simpática. Um dos casais de estranhos que fez parte do experimento chegou a casar apenas seis meses mais tarde.

O contato visual tem o poder de mexer com a alma da pessoa. Antes de se apaixonar, provavelmente vocês trocaram alguns olhares. Ou não? Por isso, procure ter mais contato visual com o seu cônjuge em conversas, nas refeições, nos passeios e no dia a dia. Treine o “olhar” e você perceberá resultados fantásticos.

 

Este texto te ajudou?

Então você vai gostar também da mentoria “Ative o Amor em seu casamento”. Um programa pensado para ajudar casais a aprofundarem seu relacionamento um com o outro a luz do amor de Deus. 

 

Decida amar agora

Decida amar o seu cônjuge agora, mesmo que você não sinta nada no momento. A decisão de amar como Jesus amou vai desencadear algum sentimento em você.

Faça pequenos gestos para demonstrar esse amor. Vista-se bem, seja gentil, prepare uma refeição, faça uma surpresa ou um passeio. Seja criativo. Decida amar o seu parceiro com pequenas decisões diárias. Certamente o sentimento crescerá novamente entre vocês. Mas, sem a decisão, não haverá amor verdadeiro.

O amor é uma decisão que antecede o sentimento. Ao mesmo tempo, é uma ação que gera novos sentimentos. Por isso, casais que já estiveram apaixonados podem e devem se apaixonar de novo. Todos os casais, por mais infelizes que estejam, já estiveram apaixonados. Você se lembra daquele sentimento que fazia borbulhar sua barriga e mudava todos os seus pensamentos, sua rotina e seu sistema hormonal? 

Dicas valiosas para por o amor em prática

Procure voltar àquele ponto no qual vocês já estiveram uma vez, quando tomavam boas decisões baseados no amor racional, tais como escutar mais, falar menos, conversar com profundidade, admirar as qualidades do outro e olhar nos olhos.

Aliás, quando foi a última vez que você olhou profundamente nos olhos do seu cônjuge?

O psicólogo Arthur Aron fez um experimento no qual pessoas tinham a tarefa de sentar frente a frente com um desconhecido do sexo oposto e olhar fixamente em seus olhos, enquanto respondiam a 36 perguntas pessoais.

O resultado da pesquisa foi sensacional. As pessoas que participaram do teste começaram a considerar a outra pessoa mais atrativa, sexy e simpática. Um dos casais de estranhos que fez parte do experimento chegou a casar apenas seis meses mais tarde.

O contato visual tem o poder de mexer com a alma da pessoa. Antes de se apaixonar, provavelmente vocês trocaram alguns olhares. Ou não? Por isso, procure ter mais contato visual com o seu cônjuge em conversas, nas refeições, nos passeios e no dia a dia. Treine o “olhar” e você perceberá resultados fantásticos.

 

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